Coisa boa, flutuar no teu abraço
ao som de um noturno morno
com embalo de espanto
e carícia de lamento.
Coisa boa o teu toque
como raio de sol
timidamente rompendo a nuvem
cheia de lágrimas
com receio de a romper.
Coisa boa, morrer e renascer de novo,
em cada olhar
em cada gemido
em cada grito,
perdidos no orvalhado da noite
refletidos no dia que desponta.
Coisa boa as histórias que escrevo nos meus olhos
e reservo…
como calda de açúcar
em pétalas de luz.
©Graça Costa