Naqueles olhos de avelã caramelizada
havia sonhos de luz
aveludada
serena,
aveludada
serena,
como rio batido por raio de sol em fim de tarde.
Naqueles olhos,
havia o brilho cristalino dos corais,
havia o brilho cristalino dos corais,
a densidade de um bolo de erva doce
a ternura de um abraço
e a força de uma montanha rasgando o horizonte.
Naqueles olhos viajei sem destino,
eremita,
vagabunda,
alma exposta ao desafio.
Naqueles olhos me perdi,
e neles encontrei o caminho
lento,
terno,
carinhoso,
quase sensual
terno,
carinhoso,
quase sensual
que me levou até ti.
Aqueles olhos,
ah...aqueles olhos
foram o início
de uma história que ainda se há-de escrever.
Aqueles olhos,
ah...aqueles olhos
foram o início
de uma história que ainda se há-de escrever.
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