Doce a noite quando me enrosco nos teus braços.
Em paz,
a pele murmura melodias de terras distantes
e a paixão flutua por campos silvestres
qual ave do paraíso.
Doce,
o toque dos teus dedos
a textura quente, húmida e suave dos teus lábios
percorrendo o meu corpo como marés.
Vem, noite.
Vem testemunhar a magia destes corpos,
que de tanto se amarem se tornaram maresia.
Vê como se mesclam com as estrelas
e sussurram ao amanhecer.
Vem.
Ouve o seu lamento gritante
o desespero da perda
e pede ao vento que anda por perto
que lhes conceda o milagre
dos eternos começos.
©Graça Costa
Maria Magdalena Oosthuizen
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