Teimosamente,
sonhei um sonho sonhado, mil vezes adiado.
sonhei um sonho sonhado, mil vezes adiado.
Teimosamente,
sonhei um sonho perdido na imensidão da alma,
que de tão febril se dissolveu na noite.
sonhei um sonho perdido na imensidão da alma,
que de tão febril se dissolveu na noite.
Teimosamente,
engano a
fome,
bebo o vento norte que me sufoca o grito,
inspiro a paixão da vida vivida
bebo o vento norte que me sufoca o grito,
inspiro a paixão da vida vivida
e a da
ainda por viver.
E
continuo,
teimosamente a sonhar
até que as imagens se esfumem,
até que as palavras me sequem na ponta dos dedos,
até que a noite me engula o sentir,
até que...
sei lá até quando.
teimosamente a sonhar
até que as imagens se esfumem,
até que as palavras me sequem na ponta dos dedos,
até que a noite me engula o sentir,
até que...
sei lá até quando.
O tempo é
coisa estranha
e eu
“estranho-me” nele.
Por isso,
teimosamente
persisto,
em sonhar
a vida,
em ser eu...
teimosamente
EU.
©Graça
Costa
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