Tem dias em que pergunto às estrelas
qual a cor da Alma,
qual a a textura
o cheiro,
o semblante,
o matiz.
Imagino-a conforme o sabor dos dias
leve ou sombria,
doce ou matizada pelas especiarias do tempo.
No espelho do fim da tarde
contemplo o seu voar,
sinto-a a amarar no peito,
limpo-a das amarguras e dores,
cubro-a com os cristais estrelados da noite,
e embalo-a com carinho de mãe.
Depois, com pinceladas fortes mas serenas
estendo-lhe o sono,
como presente de paz.
©Graça Costa
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