O meu amor,
tem mãos de silêncio rompendo a aurora.
Traz na pele a brisa do vento
e no olhar a promessa de dias calmos.
tem mãos de silêncio rompendo a aurora.
Traz na pele a brisa do vento
e no olhar a promessa de dias calmos.
O meu amor,
traz a saudade na ponta dos dedos
e a ternura nos lábios de dor.
A mim se oferece como em oração,
despojado de tudo,
fruta madura por colher.
traz a saudade na ponta dos dedos
e a ternura nos lábios de dor.
A mim se oferece como em oração,
despojado de tudo,
fruta madura por colher.
O meu amor,
traz colado na pele
o grito da paixão contida,
e no peito,
a ânsia desesperada da partilha.
traz colado na pele
o grito da paixão contida,
e no peito,
a ânsia desesperada da partilha.
O meu amor,
dorme no meu peito.
dorme no meu peito.
Bebo-lhe o semblante e parto com ele,
em busca de outras paisagens
em que mesmo nua,
me sinta vestida de paixão e de esperança.
em busca de outras paisagens
em que mesmo nua,
me sinta vestida de paixão e de esperança.
©Graça Costa