Trazia
estampado no rosto
o sorriso
dos dias claros.
Nos olhos
o brilho sereno dos tempos
em que um olhar, ainda que subtil, bastava
para gravar o momento nas paredes da eternidade.
em que um olhar, ainda que subtil, bastava
para gravar o momento nas paredes da eternidade.
Palavra
semi ditas,
ou apenas
sussurradas,
faziam dançar o coração,
faziam dançar o coração,
como
joaninhas num campo de malmequeres.
Lanche
partilhados no lancil dos passeios,
tinham o esplendor de jantares à luz de velas.
tinham o esplendor de jantares à luz de velas.
Desses
tempos,
em que era feliz e não sabia,
tenho armazenadas saudades,
de lugares, gentes e gestos
de aromas, fantasias, afectos.
em que era feliz e não sabia,
tenho armazenadas saudades,
de lugares, gentes e gestos
de aromas, fantasias, afectos.
Desses
tempos,
guardo a memoria do coração descompassado,
o sabor do beijo nunca dado
o olhar travesso do seduzido, sedutor,
o querer e o não querer ,
o desejo e o pavor de o ter.
guardo a memoria do coração descompassado,
o sabor do beijo nunca dado
o olhar travesso do seduzido, sedutor,
o querer e o não querer ,
o desejo e o pavor de o ter.
Memórias,
tesouros guardados na gaveta do sentir,
amoras silvestres salpicadas de chocolate negro
que saboreio…
de quando em vez,
apenas
porque quero.
©Graça
Costa
imagem da web
Sem comentários:
Enviar um comentário