Como gosto do sol de outono.
Como chocolate aveludado,
aquece sem queimar,
adoça os dias com a calma serena de uma nuvem de algodão.
Fecho os olhos e deixo-me levar
numa viagem sem destino,
nas asas de um sonho inventado,
pequenino,
só meu.
só meu.
Sinto-me planar
para lá do horizonte,
para lá de tudo,
para lá de mim
e o sorriso que me invade,
suporta a certeza
de que nas asas dos sonhos,
o limite.
ah, o limite
nem sei se existe.
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