parti em busca de ti.
Nos olhos levava as memórias
e nos braços os sonhos
tecidos em noites eternas
despojada de mim.
Mas, de repente, do nada
desaba o silêncio.
Brisa e neblina
recolhem-se de espanto
e ali fico
no esplendor da nudez
na súplica de ti,
no receio,
na fuga,
na entrega,
no sei lá...
Vem
que a noite engole-me o ser
e eu apenas preciso da tua pele
para me vestir de ti
e depois...
depois adormecer.
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