Sinto a correr-me nas veias
o grito do silencio
sufocado nas entranhas da terra.
Pó diamante,
carícia,
loucura,
vento,
canção,
a beleza do grito do silêncio que calo
causa-me estranheza,
quase dor ,
comoção.
o grito do silencio
sufocado nas entranhas da terra.
Pó diamante,
carícia,
loucura,
vento,
canção,
a beleza do grito do silêncio que calo
causa-me estranheza,
quase dor ,
comoção.
Com ela espalho magia,
poema, melancolia,
nas horas marcadas
pela fome do amor que promete.
poema, melancolia,
nas horas marcadas
pela fome do amor que promete.
Em noites de aurora boreal,
sinto correr-me nas veias
o grito do silêncio que pressinto nos teus olhos
e tenho medo.
Medo que eles quebrem,
que soltem as amarras que te prendem a mim
e eu fique só nesta luta com o vento que galga no horizonte.
sinto correr-me nas veias
o grito do silêncio que pressinto nos teus olhos
e tenho medo.
Medo que eles quebrem,
que soltem as amarras que te prendem a mim
e eu fique só nesta luta com o vento que galga no horizonte.
Medo que fiquem apenas as memórias…
do grito do silêncio,
do pó,
das carícias,
da fome,
da magia.
do grito do silêncio,
do pó,
das carícias,
da fome,
da magia.
Memórias…
partículas de sonho,
vividas sem ti.
partículas de sonho,
vividas sem ti.
©Graça Costa
Pauline Adair - tela
Pauline Adair - tela
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