e tornei-a minha.
Com ela tapei o teu corpo
tremente de afectos
e do calor das manhãs.
Dos meus dedos fiz luz
e da minha pele palavra.
Escrevi na noite
o poema dos dias claros
até sentir o teu corpo sorrir
como que embalado
pela textura,
pela magia,
pela candura que dos meus dedos nascia,
serene,
perene,
nua,
plena.
Segurei a noite pelas pontas
e tornei-a minha,
só para te dar...
©Graça
Costa
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