O olhar não mente
para os que têm a alma lavada para o saber ler.
Cristalino.
Sussurrante.
Chora.
Ri.
Gargalha.
Emociona-se.
Fala…
Enamora-se das palavras que não diz.
Reserva-as
como cobertura de bolo
que usa depois
de forma espartana
ou num excesso delirante
conforme o sorriso cresça,
sereno e suave
ou exuberante e sonoro,
como clarão de relâmpago numa trovoada de verão.
Adoro a subtileza dos sorrisos e dos olhares.
Enigmáticos,
sensuais,
misteriosos
brincalhões.
Sorrisos...
antologia de afectos
mesmo que tristes.
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