A brisa beija-me o corpo
com a suavidade de solista
em orquestra de anjos.
Da melodia,
soltam-se os sons dos sonhos
num amanhecer dourado
e quando o sol desponta bebendo o orvalho,
sinto na pele o arrepio de acordar envolta no teu abraço.
Lá fora,
o sol de inverno,
frio e cortante,
contrasta com o calor
de um verão inventado
à medida deste sonho
criado a quatro mãos.
Por momentos,
retenho e perfeição da eternidade
e quero ficar,
só ficar.
Não…
não digas nada…
Abraça-me apenas…