Olhou-o e sentiu
a aura cálida do amor
a penetrar-lhe a pele
como se o estivesse a ver pele primeira vez.
Terna a lembrança
daquilo que foi,
sereno o desejo
daquilo que ainda pode vir a ser.
Olhou-o
e a pele falou
como se pintada pelos dedos da paixão,
sibilando aromas de terra e mar,
revelando segredos partilhados
na fusão dos corpos ao amanhecer.
Olhou-o
e agradeceu o acaso do destino,
aquele segundo de eternidade
em que o coração se inquietou
perante a imensidão
do amor que nascia.
©Graça Costa
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